OS CONECTORES


Ao poema que se segue da autoria de Jim Morrison se deve o nome deste blog:

- O que é a conexão?

- É quando 2 movimentos, que julgamos infinitos e que mutuamente se excluem, se encontram num dado momento.

- Do Tempo?

- Sim.

- O tempo não existe.
Não existe tempo.

- O tempo é uma plantação ordenada.




Poucas horas depois da saída da revista semanal “Sábado”, cuja manchete é: “A Moda das Aventuras Sexuais entre Mulheres”, resolvi publicar também aqui, neste dia, mais um excerto do meu livro “As Portas ou a morte de um mito”, editado pela Garrido Editores, em 2003. (Atenção: os mais conservadores façam o favor de procurar hoje outro blog).

Do interior do quarto das suecas não se ouvia um único som. Esqueci a ansiedade daquele momento e resolvi entrar sem qualquer tipo de hesitação. A porta estava no trinco como me tinham dito.
Anni estava a preparar-se para o banho. No mesmo momento em que invadi o quarto tirou de uma gaveta uma toalha. Olhou-me e sorriu.
- Põe-te à vontade. Senta-te na cama se quiseres – disse-me enquanto passeava nua mesmo à minha frente.
Obedeci de imediato. Ajustei a almofada à cabeceira da cama e recostei-me unicamente com a toalha enrolada ainda no meu corpo. A visão que tinha de Anni confirmava todas as minhas expectativas e o que já sabia de antemão. Ela era de facto linda. E tenho a certeza que a própria também sabia disso. Tinha uns seios bem empinados e um cu delicioso que de imediato provocaram uma subida ligeira do meu pénis enquanto ela se dirigia para o interior da casa de banho.
Aquela retirada e o facto de ter ficado sozinho naquele quarto por instantes fez com que recuperasse momentaneamente a lucidez. Mas logo surgiu Agnetha enrolada numa toalha, que me sorriu e perguntou se estava confortável. Respondi que era difícil estar calmo, com duas mulheres assim ali tão perto de mim, mas que ainda assim me sentia nas nuvens.
Agnetha respondeu com outro sorriso e uma frase mágica.
- Deixa-te estar. Vamos dar-te uma noite que não vais esquecer tão depressa.
Virou-me as costas e ficou de pé frente a um grande espelho que o quarto tinha mesmo ao fundo da cama. Desenrolou a toalha do corpo desnudando-se e com a mesma começou a secar o cabelo.
Uau! Agnetha não ficava a dever nada à amiga. Era realmente muito boa. Coxas grossas e torneadas. Seios ainda maiores que os de Anni, mas igualmente empinados e um traseiro maravilhoso.
Através do espelho Agnetha ia vendo que eu estava atento a todos os seus movimentos mas não ousou virar-se nem proferir qualquer palavra. Após esfregar o cabelo com a toalha pegou numa escova e penteou-se. A seguir parou a observar o seu próprio corpo, primeiro de um lado, depois o outro.
Eu sentia-me extremamente calmo, enquanto admirava o corpo daquela mulher escultural ali frente ao espelho, até ao momento em que de repente ela começou a massajar lentamente um dos seios. Enquanto isso a outra mão foi até ao ventre e vagarosamente foi descendo até parar no seu sexo. Aí, Agnetha fechou os olhos, atirou ligeiramente com a cabeça para trás e ficou assim, durante alguns segundos a masturbar-se. Como se de um ritual se tratasse, por vezes abria os olhos, olhava-se, se calhar olhava-me também, via como estava eu a reagir, gozava-se a si própria e soltava sumidos gemidos que só eu conseguia perceber.
Estava a atravessar o meu maior momento de excitação quando Agnetha se apercebe da entrada de Anni no quarto e pára de se tocar. Trocam palavras uma à outra que não consegui captar e para meu espanto vejo Agnetha atravessar-se no fim da cama, junto aos meus pés, de barriga para baixo. Anni, completamente nua, sobe para cima da amiga, ficando com os joelhos ao lado das suas ancas, e começa a massajar-lhe as costas.
As duas eram muito íntimas de certeza, disso não restavam mais dúvidas. Anni usava não só as mãos como também o seu sexo directamente nas costas e nas nádegas de Agnetha que estava com um sorriso maravilhoso estampado no rosto durante aquele vai e vem proporcionado pela amiga.
Alguns instantes depois decidiram inverter as posições. Mas a massagem a Anni durou pouco tempo. Percebi que Agnetha já estava muito excitada e sem se conter começou a percorrer as costas da parceira com a língua. Anni não escondia a satisfação que estava a sentir. E eu também não, embora para elas a minha presença ali até ao momento não fosse de todo necessária. Ou talvez aquilo fizesse parte de um jogo de sedução. Sem preocupações resolvi ir gozando o que estava a observar acreditando que a qualquer altura elas me fariam entrar em cena.
Com uma tremenda excitação bem visível no rosto de ambas vejo Anni, após ser lambida desde o pescoço até às nádegas, colocar-se na posição de quatro, dando espaço para que Agnetha conseguisse enfiar a cabeça por baixo das suas pernas e lhe desse umas sensuais mordidelas naquele sexo que já devia estar bastante molhado e que eu também ambicionava provar.
Naquele momento não me contive. Abri a toalha que me cobria o pénis já no ponto máximo da excitação e fui esfregando vagarosamente a minha mão nele. Anni olhou para mim, sorriu, e deslizou na cama na minha direcção enfiando toda a sua língua dentro da minha boca. Senti-me louco e receoso de não conseguir aguentar por muito mais tempo o orgasmo quando na hora Agnetha abocanhou o meu pénis. Livrei-me por segundos da língua frenética de Anni e inspirei profundamente de olhos cerrados experimentando uma sensação louca de prazer como ainda não tinha tido nunca na vida. Não daquela maneira.