De acordo com alguns sítios da internet, o texto que aqui publico hoje será(?) da autoria de William Shakespeare. Se é ou não verdade, não faço a mínima ideia. Para mim, o mais importante são as palavras aqui reveladas e que merecem ser lidas com atenção.
Para acompanhar a leitura, proponho a musica dos Sigur Rós, uma banda islandesa de post-rock, com elementos melódicos, clássicos e minimalistas. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous” (por favor, não relacionem isto com a política portuguesa. Era o que faltava perder agora o meu tempo com amigos do calibre do Hugo Chávez!). A banda é conhecida pelo seu som etéreo e pelo falsete do vocalista, Jónsi.
Para acompanhar a leitura, proponho a musica dos Sigur Rós, uma banda islandesa de post-rock, com elementos melódicos, clássicos e minimalistas. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous” (por favor, não relacionem isto com a política portuguesa. Era o que faltava perder agora o meu tempo com amigos do calibre do Hugo Chávez!). A banda é conhecida pelo seu som etéreo e pelo falsete do vocalista, Jónsi.
Depois de algum tempo tu aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes também que amar não significa apoiares-te permanentemente e que companhia nem sempre significa segurança. E começas também a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. E então começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida, e a olhar para a frente, com a coragem de um adulto, e não com a tristeza de uma criança. E aprendes, e de que maneira, a construir todas as tuas estradas “no hoje”, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de ser constantemente adiado.
Depois de algum tempo tu aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto tu te importes. Algumas pessoas simplesmente não se importam. E aceitas que não importa o quanto boa seja uma pessoa. Ela vai feri-te de vez em quando e tu precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se levam anos para criar confiança e apenas segundos para destruí-la, e que tu podes fazer coisas por impulso, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tu tens na vida. E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. E percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem ainda assim bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas na vida sentem constantemente muitas saudades tuas. Por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras simpáticas. Pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para te tornares a pessoa que queres ser, e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde vais. Mas se tu não sabes para onde vais, então qualquer lugar serve. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão a ti, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quanto delicada e frágil seja uma situação, porque existem sempre dois lados. Aprendes que os heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa de quem tu esperavas um pontapé quando estás na “mó” de baixo, é afinal uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os vários tipos de experiência que tiveste e o que tu aprendeste com isso, do que com todos os aniversários que celebraste. Aprendes a partir de certa altura que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. É com o tempo que aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que os sonhos são uma parvoíce: é das coisas mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da maneira como tu queres que ame, não significa porém que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou vivenciar isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu poderás ser um dia condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, porque o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperares que alguém te traga flores. E aí vais aprender que realmente podes suportar muito mais...que realmente és forte, e que podes ir mais longe apesar de pensares que isso é impossível. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida.
