DEMITAM-SE OS POLÍTICOS, JÁ!



Nunca como agora tivemos tão boa, e tão grande, oportunidade para o fazer. Este ano (2009) vamos ter três actos eleitorais. Não um, não dois, mas…três. Nem mais, nem menos.
É uma belíssima oportunidade.
Serei eu o único a andar farto de todos, sem excepção, os que nos governam, e têm governado, ao longo dos últimos trinta e cinco anos? Exactamente o tempo que levamos como Nação livre e democrática.
Democrática, talvez. Livre destes que nos têm (des)governado é que não. E era tão bom que tal pudesse ser.
Será assim tão descabida esta proposta? Afinal de contas, não estaríamos apenas a sentenciar o mal que tais pessoas têm feito à Nação nos últimos trinta e cinco anos? É que já é muito tempo. Demasiado.
Nos dias que correm, desconhecem-se casais que se suportam tantos anos se a relação não for bem gerida. Nestes tempos, não há funcionário que resista numa qualquer empresa se não for minimamente competente nos seus actos. Mas por que raio temos nós que aguentar os mesmos políticos há trinta e cinco anos? Os mesmos que apresentam os resultados que tão bem conhecemos hoje em dia. É que bem vistas as coisas, tirando uma ou outra excepção, são os mesmos há trinta e cinco anos. Só eu reparo nisso?
E se, de repente, por uma qualquer atitude lúcida de quem tem sido mal governado, se proibisse qualquer um dos que nestes últimos trinta e cinco anos já tomou parte num qualquer cargo de governação, de continuar a exercer cargos públicos? Já cumpriu, por um momento que fosse, um cargo na governação deste País? Então, faça um favor ao povo português: DESAPAREÇA! Pelo estado actual em que se encontra Portugal e porque foi um dos que ajudou a que as coisas chegassem a este estado, está terminantemente proibido a partir deste instante de continuar a desempenhar qualquer cargo político neste País.
Era o mínimo que eles mereciam. É que, e por aquilo que observamos e, acima de tudo, sentimos, não existem políticos melhores, nem piores. Eles são todos iguais. São todos maus. Estarei a exagerar? Então, está bem. O ordenado mínimo e médio português é dos mais baixos da Europa. É mentira? A taxa de desemprego é das mais altas. É mentira? O analfabetismo permanece em grande escala. É mentira? A saúde continua inacessível aos mais carenciados. É mentira? A meia dúzia de ricos em Portugal continua a enriquecer cada vez mais. É mentira? A corrupção de colarinho branco existe mas não se arranjam provas. É mentira? A justiça só pega nos mais fracos. É mentira? As finanças só cobram e penhoram os mais desprotegidos. É mentira? E esta lista nunca mais acabaria…
Estarei a exagerar? E eles, os políticos, são os mesmos, praticamente os mesmos há trinta e cinco anos.
Demitam-se, por favor, já!
Renovem-se os políticos, restaure-se a democracia, reforme-se Portugal.
Começar do zero, parece uma utopia, é verdade. Reconheço isso. Mas era tão bom se tivéssemos vontade de concretizar tal vontade. A vontade que eu e mais dez milhões de portugueses temos, descontando aqueles que vivem do nosso (des)governo há trinta e cinco anos. Somos mais. Uma larga maioria. Mas tão preguiçosos que nós somos. Por que seriam eles diferentes?