"SEGREDOS"




É com todo o prazer que informo, “como quem dá à luz mais um filho”, que já está disponível a partir de hoje, nas livrarias, o meu terceiro livro de ficção - “SEGREDOS”.
A Apresentação Pública decorrerá no próximo sábado, dia 25 de Abril, pelas 15 horas, na FNAC, do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, e será feita por Mário Contumélias, etno-sociólogo e ex-jornalista, autor de 23 livros já publicados. O músico brasileiro Marcelo Miranda também participará nesta apresentação onde interpretará temas da minha autoria.
Nesse sentido, é com todo o prazer que os convido para se juntarem a nós nesta data que também é de festa para Portugal (35 anos de vida em Liberdade).





JOÃO PEDRO MARTINS nasceu em Vila Franca de Xira no ano de 1967. Abraçou cedo o jornalismo, tendo dado os primeiros passos na Imprensa Escrita e na Rádio com apenas 17 anos.
Fundou um jornal regional ribatejano (1996) e ajudou na criação da Antena 3 (1993) e RDP África (1996).
Em 2003 publica o seu primeiro livro de ficção “As Portas ou a morte de um mito”, e em 2008 o romance “Céu Negro”.
Este seu terceiro livro “Segredos” tem, entretanto, uma particularidade curiosa: foi o primeiro a começar a ser escrito. Teve, na realidade, um período de gestação de cerca de 15 anos. (Fronteira do Caos Editores, 2009)

Excerto de “SEGREDOS”:
“Naquele dia ela trazia um brilho especial. Qualquer coisa de deslumbrante que mexeu comigo quando a olhei e cumprimentei. Eu dei por isso. Dei mesmo. O bronzeado talvez, a roupa branca que vestia e que realçava aquele esplêndido tom de pele adquirido nas praias da costa alentejana. Era qualquer coisa…de bom… Aquele foi um tempo estranho, ora tanto nos amávamos como nos agredíamos, tantos eram os gritos, como segundos depois voltávamos às juras de amor para o resto dos nossos dias. Assim foi a relação de dois anos que mantive com a Helena entre o fim do secundário e a chamada para cumprir o serviço militar obrigatório depois de ter perdido o direito ao adiamento por culpa do “numerus clausus” que me impediram de entrar na faculdade de direito. Paciência. A tropa, na altura ainda não sabia, só me fez bem para abrir os olhos.”