O que é que costuma fazer para encontrar a solução para os problemas que surgem na sua vida?
Talvez a pergunta pareça um pouco despropositada, mas o assunto é de extrema importância quando desejamos corrigir um erro e evitar outros tantos. Na maior parte das vezes, o que acontece, quando queremos tanto resolver um problema, é, inexplicavelmente, procurar o caminho mais difícil. No entanto, como o sucesso da acção depende do meio utilizado ou da estratégia criada para a solução, vale a pena pensar um pouco sobre a nossa maneira de agir.
Por vezes, movimentamo-nos freneticamente de um lado e para o outro, e esquecemos que os movimentos desordenados não nos levarão a lugar nenhum. O movimento quase nunca significa agir com discernimento. Normalmente, confundimos a urgência com a pressa, e atropelamos as coisas. A situação pode exigir atitudes urgentes, o que não quer dizer apressadas. Quando agimos apressadamente, sem fazer uso da razão, é mais fácil o equívoco. Quando agimos sob o domínio da emoção, o resultado é quase sempre desastroso. A emoção não é boa conselheira, quando se trata de resolver questões urgentes.
Um exemplo que pode tornar mais fácil a nossa compreensão: O que fazer se uma cobra venenosa nos morde e nos deixa no corpo o seu veneno? Uns correm atrás dela para a matar, e acabar de vez com o problema, numa atitude insana de vingança. Será essa a decisão correcta? Não. O movimento só faz com que o veneno se espalhe rapidamente pela corrente sanguínea, piorando as coisas. Obviamente, a atitude mais eficaz será procurar ajuda o mais rápido possível, para evitar danos maiores. Mas nem sempre a ira nos permite agir sensatamente. Se uma pessoa nos ofende ou nos contraria frontalmente, geralmente ripostamos ou mantemos o efeito do veneno durante dias, meses ou anos. Ressentimento quer dizer sentir e voltar a sentir muitas vezes. Quando isso acontece, a mágoa vai tornando-se cada vez mais viva e mais intensa. A atitude mais correcta, nesse caso, não será de tratar de eliminar o veneno que persiste dentro de nós?
Para tomar decisões lúcidas, é preciso fazer uso da razão, e não nos deixarmos levar pela emoção. Porque quando a emoção comanda as nossas acções, geralmente o arrependimento surge logo a seguir.
Assim sendo, é importante pensar bem antes de agir, para evitar que, em vez de solucionar os problemas, os compliquemos ainda mais. Se, num momento crítico, a emoção nos tomar de assalto, o melhor a fazer é sair de cena por alguns instantes, ou deixar que os ânimos se acalmem, antes da tomada de qualquer atitude. Quando agimos com calma, fazendo uso da razão, é mais fácil encontrar soluções definitivas, em vez de piorar as coisas.
Palavra de um arrependido.
Talvez a pergunta pareça um pouco despropositada, mas o assunto é de extrema importância quando desejamos corrigir um erro e evitar outros tantos. Na maior parte das vezes, o que acontece, quando queremos tanto resolver um problema, é, inexplicavelmente, procurar o caminho mais difícil. No entanto, como o sucesso da acção depende do meio utilizado ou da estratégia criada para a solução, vale a pena pensar um pouco sobre a nossa maneira de agir.
Por vezes, movimentamo-nos freneticamente de um lado e para o outro, e esquecemos que os movimentos desordenados não nos levarão a lugar nenhum. O movimento quase nunca significa agir com discernimento. Normalmente, confundimos a urgência com a pressa, e atropelamos as coisas. A situação pode exigir atitudes urgentes, o que não quer dizer apressadas. Quando agimos apressadamente, sem fazer uso da razão, é mais fácil o equívoco. Quando agimos sob o domínio da emoção, o resultado é quase sempre desastroso. A emoção não é boa conselheira, quando se trata de resolver questões urgentes.
Um exemplo que pode tornar mais fácil a nossa compreensão: O que fazer se uma cobra venenosa nos morde e nos deixa no corpo o seu veneno? Uns correm atrás dela para a matar, e acabar de vez com o problema, numa atitude insana de vingança. Será essa a decisão correcta? Não. O movimento só faz com que o veneno se espalhe rapidamente pela corrente sanguínea, piorando as coisas. Obviamente, a atitude mais eficaz será procurar ajuda o mais rápido possível, para evitar danos maiores. Mas nem sempre a ira nos permite agir sensatamente. Se uma pessoa nos ofende ou nos contraria frontalmente, geralmente ripostamos ou mantemos o efeito do veneno durante dias, meses ou anos. Ressentimento quer dizer sentir e voltar a sentir muitas vezes. Quando isso acontece, a mágoa vai tornando-se cada vez mais viva e mais intensa. A atitude mais correcta, nesse caso, não será de tratar de eliminar o veneno que persiste dentro de nós?
Para tomar decisões lúcidas, é preciso fazer uso da razão, e não nos deixarmos levar pela emoção. Porque quando a emoção comanda as nossas acções, geralmente o arrependimento surge logo a seguir.
Assim sendo, é importante pensar bem antes de agir, para evitar que, em vez de solucionar os problemas, os compliquemos ainda mais. Se, num momento crítico, a emoção nos tomar de assalto, o melhor a fazer é sair de cena por alguns instantes, ou deixar que os ânimos se acalmem, antes da tomada de qualquer atitude. Quando agimos com calma, fazendo uso da razão, é mais fácil encontrar soluções definitivas, em vez de piorar as coisas.
Palavra de um arrependido.
