“SEGREDOS” CHEGA A MOÇAMBIQUE





O meu terceiro livro de ficção “SEGREDOS” chega esta semana às livrarias de mais um País de língua oficial portuguesa. Depois do Brasil, “SEGREDOS” chega agora, no decorrer deste mês de Agosto, a Moçambique.
Relembro que já, anteriormente, o romance “CÉU NEGRO” tinha sido publicado também neste país africano.
A todos os meus leitores eu agradeço mais este interesse na “descoberta” de mais um livro de minha autoria.


Em Moçambique, o livro “SEGREDOS” é distribuído em todo o território pela Alcance Editores.



‘BREVE’ CURRÍCULO:

João Pedro Martins nasceu em Vila Franca de Xira no ano de 1967. Abraçou cedo o jornalismo, tendo dado os primeiros passos na Imprensa Escrita e na Rádio com apenas 17 anos.
Fundou um jornal regional ribatejano (1996) e ajudou na criação da Antena 3 (1993) e RDP África (1996).
Em 2003 publica o seu primeiro livro de ficção “As Portas ou a morte de um mito”, e em 2008 o romance “Céu Negro”.
Este seu terceiro livro “Segredos” tem, entretanto, uma particularidade curiosa: foi o primeiro a começar a ser escrito. Teve, na realidade, um período de gestação de cerca de 15 anos.
(Fronteira do Caos, Editores, 2009)






‘BREVE’ EXCERTO DE “SEGREDOS”:

Cada pessoa esconde um segredo. Nem imaginamos quando as vemos passar. Tal como Dorothy, a menina do Kansas que é atingida por um tornado que a transporta do seu mundo desinteressante para a extraordinária terra de Oz, governada pelo Feiticeiro da Cidade Esmeralda. Apesar de partilhar algumas aventuras maravilhosas com novos amigos, ela acaba por compreender mais tarde que não há nada como a sua casa. Nada como a nossa casa. A maior parte das vezes só compreendemos isso quando já é demasiado tarde.
Antes de dizer adeus quero partilhar uma passagem de Pablo Neruda que lembro sempre quando não tenho respostas para dar: “Quanto vive o homem, por fim? Vive mil anos ou um só? Vive uma semana ou vários séculos? Por quanto tempo morre o homem? Que quer dizer para sempre?”. E ao que acrescento: os segredos são apenas aquelas pequenas coisas a que não damos grande importância. As outras, as coisas realmente importantes, essas nós não conseguimos viver com elas. É por isso que partilhamos. E é aí que deixamos uma parte da nossa vida. Os segredos não são nossos. Não são de ninguém.
Agora sim, posso ir.