A FERVER

Prevê-se que o fim-de-semana de Setembro seja verdadeiramente escaldante. Aliás, este mês promete incêndios em larga escala, focos, então… nem se fala.
HOJE, por exemplo, e sejamos sinceros, sem hipocrisias baratas, ninguém, ou pelo menos muito poucos irão sentir a falta de Manuela Moura Guedes.
Como seria suposto, e já aqui o tinha escrito, continuamos a dar importância a coisas sem importância nenhuma, e com isso a desviar a discussão e o debate em véspera de eleições do que é VERDADEIRAMENTE essencial.
Se uma empresa, seja ela qual for, ainda por cima privada, decide suspender o trabalho que um dos seus mais BEM remunerados funcionários estava a executar por questões de contenção orçamental… o que é que “toda a gente” tem com isso?...
Tenho para mim que foi a própria MMG que fez a sua “cama. Por isso?...
A mim, como português e democrata, o que me preocupa é saber se o Jornal Nacional previsto para hoje tinha, de facto, matéria importante de relevância nacional e que deva ser do conhecimento do povo português, para que dentro de 3 semanas se possa optar pela censura dos prevaricadores. Isso sim… Mas se realmente é esse o caso, só se pode censurar a administração do canal que suspendeu a sua jornalista se essa matéria for privada de todos os portugueses.
Talvez tenhamos que deixar passar uns dias para perceber se as “peças” do Jornal Nacional são da redacção do canal ou se são exclusivamente de MMG.
Ou seja, das duas, três: ou o canal em causa, mesmo sem a MMG, exibe as peças de que se fala; ou as peças da MMG podem ser usadas por outro qualquer canal; ou então… a coisa é mesmo grave, meus amigos, e talvez estejamos a “matar” saudades do tempo da “outra senhora”.
Mas é melhor esperar para ver.

O resto é muito menos importante, mas talvez fosse bom para os portugueses que as coisas corressem bem na Dinamarca. Só para esquecermos que estamos metidos num buraco quase sem fundo a todos os níveis.
Mas também aqui há “O” problema: é verdade que temos ao dispor o melhor jogador do mundo, e agora também o Liedson, e já não há Ricardo, mas não podemos esquecer que é “O” Queiroz que lá está. Por isso…
E eu sou crente. Mas não tanto assim.